domingo, 29 de novembro de 2015

Zakspeed

No ano de mil novecentos e sessenta e oito,  em Niederzissen ali bem pertinho do mítico circuito de Nurburgring, o jovem Erich Zakouwki um mecânico apaixonado pela competição fundava a Zakspeed.
O espectacular Ford Escort RS MK I de grupo 2
Logo no ano de mil novecentos e setenta teve uma ligação com a Ford alemã para fazer correr os Escort MK1 e mais tarde o MK2 preparados em grupo 2 e os Ford Capri Turbo em grupo 5. 
O Ford Capri Turbo de grupo 5
Foi uma ligação que deu imensas vitórias, principalmente pelas mãos de Klaus Ludwig, e no ano de mil novecentos e oitenta, aproveitando o chassi do Capri "fizeram" um Mustang para a IMSA GT, também com muito sucesso. Foi também por essa altura que a Zakspeed ao preparar o Ford Escort XR3 T16 4x4 de Rallycross, ajudou a criar a lenda em que se viria a tornar Martin Schanche o "Senhor Rallycross" como mais tarde viria a ficar conhecido.
No rallycross com Martin Schanche
O Mustang para a IMSA
Este é o Ford C 100 que a Zakspeed fez correr no mundial
Este o mesmo Ford  C 100 modificado para Zakspeed C1
O primeiro F1 foi o Zakspeed  841 aqui em testes
Depois do sucesso das suas preparações nos Escort RS quer os MK I quer os MK II, que se vendiam para quase todos os campeonatos da Europa e os Capri de grupo 5 assim como o Mustang da IMSA a Ford em mil novecentos e oitenta e dois resolve subir as fasquia ao colocar os seus dois Ford C 100 do grupo C a correr com a equipa Zakspeed no campeonato de resistência com uma equipa de peso formada por Klaus Ludwig, Manfred Winkelhock e Marc Surer. Mas a Ford não teve o sucesso que esperava e resolveu retirar-se desse campeonato vendendo os carros, tendo a Zakspeed ficado com um dos carros que depois de transformado nas suas oficinas e com a designação de Zakspedd C 1 foi entregue a Ludwig mas desta vez acompanhado por outro dos nomes que ficaram ligados à Zakspeed,  Klaus Niedzwiedz, e ganharam a Intersérie Alemã em mil novecentos e oitenta e quatro.
O equipa West / Zakspeed durou cinco anos
O último formula 1 o 891 / Yamaha 
O Porsche 911 GT1 com que correram no FIA GT
Mil novecentos e oitenta e cinco, foi uma data muito importante para a Zakspeed, pois baseado no potente motor por eles feito para o Capri, num bloco 1.4  com turbo, e aproveitando a regulamentação da formula 1, resolvem fabricar um chassi para se iniciarem nessa disciplina. Assim nasceu o Zakspeed  841 guiado no primeiro ano por Christian Danner e Jonathan Palmer. Seguiram-se os modelos 861, 871, 881 e finalmente no seu último ano de formula 1 em mil novecentos e oitenta e nove o 891 sendo esse por mudança de regulamento o único a não ter motor Zakspeed, pois os turbos tinham sido banidos da formula 1. Pela equipa passaram além dos dois pilotos já referidos, nomes como Martin Brundle, Huub Rothengatter, Bernd Schneider, Piercarlo Ghinzani e por fim no último ano Auguri Suzuki por imposição da Yamaha que fornecia o seu novíssimo V12. O melhor resultado desta aventura de cinco anos, foi um 5º lugar de Martin Brundle no grande prémio de San Marino em mil novecentos e oitenta e sete. Convén referir que durante muito tempo as únicas equipas da formula 1 que fabricavam os motores e os chassis eram a Zakspeed e a ... Ferrari !!!
Em 2003 Pedro Lamy ganhou com este Jaguar/Zakspeed
O Saleen S7-R na última passagem pelo FIA GT
Em mil novecentos e noventa Erich,  entrega o comando da Zakspeed ao seu filho Peter Zakowski que além de ter tentado uma carreira como piloto, tinha também estagiado na Cosworth e na Ford USA tendo aí feito parte da equipa Ford em termos de gestão da equipa.
Peter, depois de negociar com Berni Ecclestone a saída da Zakspeed da formula 1, centrou-se a 100% nos turismos e sports, onde já estavam em paralelo com a formula 1 desde mil novecentos e oitenta e oito com dois Porsches 911 GT1 no campeonato FIA GT . Nesse campeonato ao verem a competitividade dos Dodge Viper da Oreca, resolveram no fim do ano comprar um e trazer para competir internamente, na Série VLN que venceram.
Superleague a equipa do Borussia de  Dortmund
Em dois mil regressaram à Porsche com dois 996 GT3. Venceram as prestigiadas 24 horas de Nurburgring em dois mil e um e dois mil e dois, mesmo contra os próprios carros de fábrica da Porsche. Em dois mil e três depois de vencerem foram desclassificados por causa da medida do depósito de combustível.
E o SCP com Pedro Petiz
Nesse mesmo ano a Zakspeed tinha uma equipa no novo campeonato alemão, a Série V8 Star com os Jaguares e o piloto que ganhou foi o português Pedro Lamy.
Um Opel Calibra Zakspeed para o DTM
Entretanto a Zakspeed preparava carros para vários campeonatos europeus e até alemães depois de aparecer o DTM.
no ano de dois mil e seis voltaram ao FIA GT com um Saleen S7-R, e no ano seguinte voltaram a ter uma experiência com formulas. Foi a Zakspeed que preparou os carros do Borussia Dortmund, AC Milan, Anderlecht, Liverpool, PSV Eindhoven na novíssima Formula Superleague, onde os carros eram todos iguais e representavam clubes de futebol da europa. Também chegou a preparar o do SCP guiado pelo Pedro Petiz.
Um Chrysler 300 C para o Super Star Italiano
Desde dois mil e seis que a Zakspeed atravessa graves problemas de tesouraria, tendo inclusive em Janeiro de dois mil e dez estado à beira da insolvência.
Os formulas da escola de condução desportiva
Hoje em dia a Zakspeed Performance Management é uma empresa de consultadoria, e trabalha na área dos clássicos e veículos históricos na sua reconstrução e continua a ser propriedade de Peter Zakowski, embora hoje ocupe uma área muito mais pequena do que chegou a ocupar, além disso a Zakspeed tem também uma escola de condução desportiva no circuito de Nurburgring.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

John Barnard

John Barnard vai ficar para sempre ligado à formula 1, por duas inovações suas que viraram "ordem" na formula 1. Quando da sua segunda passagem pela McLaren, em 1980, foi o "pai" do chassi em fibra de carbono, que no ano seguinte já todas as marcas o copiavam. Anos mais tarde na primeira passagem pela Ferrari cria mais uma "moda" na formula 1, a caixa de velocidades semi-automática, que tal como em oitenta o chassi de carbono, no ano seguinte já toda a gente usava.
O McLaren M23 foi um projecto vencedor
Nascido a quatro de Maio de mil novecentos e quarenta e seis, em Wembley - Londres, formou-se em 1960 no Watford College of Technology.
O Parnelli VP J4 era uma "evolução" do McLaren
Em 1968 a Lola Cars contratou o jovem Barnard para fazer parte da equipa que desenvolvia os Lola T70 e T160 Can-Am. Foi lá que conheceu outro jovem que viria a dar que falar na formula 1 Patrick Head. 
Johnny Rutherford e o Chaparral K2
Em 1972 dá-se a sua primeira passagem pela McLaren, onde debaixo das ordens de Gordon Coppuck durante três anos, integrou a equipa que desenvolvia o projecto do M23 e os carros de formula Indy.
O chassi MP4/1 de carbono para a McLaren
Entretanto, por dar nas vistas com os projectos indy da McLaren, Parnelli Jones que preparava a sua aventura na formula 1, contratou John Barnard para projectar o Parnelli VP J4, que guiado por Mario Andretti em 1975 conseguiu um quarto lugar no grande prémio da Suécia.
Sempre a ser reconhecido como um talento crescente, a Chaparral foi contratar Barnard em 1980 para chefiar o projecto da Indycars e com sucesso pois logo nesse ano Johnny Rutherford, com o Chaparral 2K, além de ganhar as míticas 500 milhas de Indianapolis, também ganhou o campeonato CART.
Com todo este sucesso nos EUA a renovada McLaren com Ron Dennis a chefiar, e sem problemas de orçamentos,  no fim de 1980 fez uma proposta aliciante a Barnard, para ir chefiar um projecto inovador.
O McLarem MP4/1 completo com John Watson
Watson e Barnard falando do MP4/1
O Ferrari 640 foi o primeiro a ter caixa semi-automática
Começa assim a grande revolução na concepção de chassis. Até aqui eram feitos em aluminio tipo ninho de abelha, mas com Barnard um estudioso dos novos materiais compósitos, projectou o primeiro chassi todo em fibra de carbono, o MP4/1 que iria mudar a história dos chassis na formula 1. Inicialmente os chassis eram fabricados nos EUA pela Hercules Aerospace um dos patrocinadores da McLaren muito avançados técnicamente nos novos materiais compósitos. Assim nasceu o McLaren MP4/1 entregue a John Watson e Andrea de Cesaris, com um motor Ford Cosworth, e desde logo se mostrou competitivo. Segundo Barnard a fibra de carbono era mais leve que o alumínio e mais resistente que o aço, e a resistência era fundamental por causa da torsão e forças G que estavam sujeitos os chassis nas curvas de alta velocidade e não só.
1990 Benetton B190 e Piquet foi o desafio de Barnard
O B190 foi o seu último projecto na Benetton
Claro que no ano seguinte já todas as equipas tinham, melhor ou pior, os seus chassis em fibra de carbono. Apenas uma questão se levantava, que era a segurança !!!  Isto é como seria a reacção desses chassis à absorção no choque. Tudo ficou arrumado quando em 1981 Watson sofreu em Monza um violento acidente a alta velocidade e saiu do mesmo pelo próprio pé sem uma beliscadura. Estava dada a resposta final ao chassi de carbono. Pelos lados da McLaren, quando trocou o motor Ford pelo TAG/Porsche este conjunto "só" rendeu trinta e uma vitórias e três títulos mundiais (1 de Lauda 1984 e 2 de Prost 1985/86)
Jean Alesi ao volante do Ferrari 412 T1B
Com todo o sucesso que trazia atrás podemos afirmar que a sua primeira passagem pela Ferrari em 1986, pelo menos em termos de resultados não acompanhou o seu passado. John Barnard nunca se habituou ao modo de trabalhar dos italianos, e foi debaixo de grande polémica que conseguiu com que a Ferrari transferisse o gabinete de projectos para Inglaterra em 1988 (Guildford - Ferrari).
Mas em 1989 vêm a segunda grande invenção do génio Barnard ao conceber a revolucionária caixa de velocidades semi-automática. Era uma caixa comandada hidraulicamente  por patinhas colocadas ao lado do volante, que permitiam a troca de velocidades sem tirar as mãos do volante e apenas com um ligeiro toque na patilha. Foi no Ferrari 640 para Mansel e Berger onde seria montada a primeira caixa, e Berger depois daquele horrível acidente em Imola, que ficou inconsciente no carro a arder e lhe provocou queimaduras nas mãos, foi o primeiro a beneficiar dessa inovação visto ter regressado muito mais cedo que o previsto porque não precisava de esforçar as mãos ainda debilitadas para trocar de mudanças.
O seu último Ferrari o F 310B para Shumacher
Em 1990 Alain Prost, que já tinha trabalhado com Banard na McLaren, assina com a Ferrari, mas contra o previsto John Banard assina com a Benetton.  Projectou o novo Benetton B190 com que Nelson Piquet nessa época arrecadou algumas vitórias.  Em 1992 ainda na Benetton, com o novo B192 e já com Shumacher ao volante, quase conquistou o título mundial.  Flávio Briatore era o homem forte da equipa, e John Barnard acabou por abandonar a equipa, no fim da época, por não chegar a acordo com Briatore em questões de salário.
A aventura como independente
O último formula 1 projectado por  Banard o Arrows A19
Em 1993 vai de novo para a Ferrari, onde milita o seu "velho" amigo Berger e que através do novo projecto de Barnard o  Ferrari 412 T1B, volta a andar nos primeiros lugares, assim como Jean Alesi seu colega .
Em 1996 houve uma grande revolução na Ferrari, pois os accionistas estavam fartos de "enterrar" dinheiro na Scuderia e o retorno em vitórias e títulos era muito fraco. Foi então que os dois pilotos saíram, a equipa passou a focar-se principalmente num piloto, que passou a ser Shumacher e o segundo piloto seria mesmo segundo, estaria ali para ajudar o líder. Entrou também para chefiar a equipa  Jean Todt e para chefiar os projectos outro inglês em alta Ross Brawn. No ano de 1997 sai o último Ferrari com a assinatura de Barnard o F 310B. Como seria de esperar a reorganização da equipa "obrigou" o centro de projectos a regressar a Itália para estar tudo a trabalhar em conjunto, o que claro não agradou a Barnard.
Com Kenny Roberts nova aventura
Em 1988 Barnard negociou com a Ferrari a sua saída e a compra do centro de projecto em Inglaterra, que passaria a ser seu com o nome de B 3 Tecnologies.
O carbono no mobiliário by John Barnard
Agora John Barnard fazia como freelancer projectos para qualquer marca, sem estar directamente ligado a ela. E assim foi quando projectou para a Arrows o último formula 1 com a sua assinatura o A19 para ser guiado por Pedro Paulo Diniz e Mika Salo.
Em 2001 vêm um novo projecto, este totalmente novo, para John Barnard, o motociclismo, pois foi convidado por Kenny Roberts para ser director técnico da sua equipa o Team KR / Proton.
Em 2008 John Barnard vende a sua B 3 Technologies e volta a dar uma volta de 180º à sua vida ao formar uma nova empresa de designers de mobiliário.
A nova aventura tem nome chama-se Terence Woodgate & John Barnard e ainda continua a inovar no desenho e na matéria prima das peças. Voltamos às origens, pois John Barnard anda a aplicar o carbono nas peças de  mobiliário.





quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Keke Roseberg

E vamos lá saber porquê, numa altura em que os "finlandeses voadores" dominavam o mundial de rallyes, grandes especialistas das derrapagens prolongadas principalmente nos pisos de terra, eis que aparece o Keijo Erik Roseberg a andar nas pistas. Na verdade não mudava muito: Era muito rápido, a sua condução espectacular só os rails à volta do alcatrão trocava com os arbustos dos rallyes.
Nascido em Solna no dia seis de Dezembro de mil novecentos e quarenta e oito, este "finlandês voador" ficou conhecido na alta competição como Keke Roseberg. 
Com um Chevron de formula 2 no ano de 1977
Estreia na formula 1 em 1978 com a Theodore Racing
Roseberg foi o primeiro finlandês a correr na formula 1, e também o primeiro finlandês a ser Campeão do Mundo de formula 1, correndo em 128 grandes prémios, conseguindo cinco vitórias, cinco poles.
Em Imola com a Wolf Racing
O primeiro pódio de Keke na Argentina 1980
Keke Roseberg não começou a correr muito jovem e não passou pela escola do karting como a maioria dos pilotos de formulas, começando logo nos formulas V, saltando depois para as formulas Toyota Atlantic, Formula 5000 e Formula 2.
Depois de exibições de deixar toda a gente de "boca aberta" principalmente no molhado, levou a que o multimilionário de Hong Kong,  Teddy Yep em 1978 o contrata-se para a Theodore Racing.
Não seria um grande ano este da sua estreia, pois os carros que guiou nesse ano além do Wolf WR3 da Theodore Racing, o ATS D1 que a equipa alemã lhe ofereceu ao ter uma vaga, não eram nada competitivos.
Capacete by Sid Mosca
Williams FW08 e o titulo Mundial em 1982
No entanto no ano seguinte (1979), já seria uma época mais normal no aspecto que apenas guiou para uma equipa a Wolf, da qual tinha saído James Hunt, mas que em termos de resultados não houve melhorias notáveis sendo o ano também marcado pelos fracos resultados.
Keke Roseberg e Frank Williams antes do seu acidente 
1985 com o Williams FW10-Honda
O tal McLaren "dourado" da Marlboro em Portugal
Em 1980 a Fittipaldi comprou a Wolf e Keke Roseberg foi fazer companhia a Emerson na sua equipa, agora com o patrocínio das cervejas brasileiras Skol. O ano começou da melhor forma pois Keke foi ao lugar mais baixo do pódio no primeiro grande prémio da época a Argentina, mas não se voltaria a repetir durante essa época e até na seguinte em que continuou na Fittipaldi. Um caso curioso é que Keke Roseberg apareceu no primeiro grande prémio de 1980 (ano que entrou para a Fittipaldi) com o capacete todo branco. Isto porque o brasileiro Sid Mosca, que era o homem que pintava os capacetes de Emerson, Piquet, Senna etc passou também a pintar e redecorar o capacete de Keke, aproveitando o branco e azul que tinha e que eram as cores da Finlândia.
Keke e Nico quando este militava na GP2
Keke em 1991 no Peugeot  905 desistiu em Le Mans 
Vem o ano de 1982 e Keke Roseberg é convidado para guiar pela equipa Williams uma das mais competitivas do campeonato. Começando o ano no FW07C com o "velho" motor Ford Cosworth V8 atmosférico que nesta altura tinha uns 80 a 100 hp de diferença para a turbo concorrência  da Ferrari, Honda, TAG Porsche, Renault e BMW. Mudando a meio da época para o FW08 mas sempre com o motor ford, aproveitou a regularidade e a eficácia da sua condução para nesse ano ganhar o seu primeiro grande prémio, na Suiça e só com uma vitória chegou para ser Campeão do Mundo nesse ano.
Keke e Jabouille "pais" do 905
Keke no AMG/Mercedes e o pequeno Nico a espreitar
Roseberg continuou na Williams até 1985, mas desde 1983 com os motores turbo V6 da Honda. Foram três anos com as suas restantes quatro vitórias, mas sem voltar a repetir o titulo de campeão, ficando-se por um terceiro lugar final no último ano na Williams 1985.
Em Nurburgring no Mercedes 190 AMG
Em 1986 viria a ser o seu último ano de formula 1, e Roseberg assinou por uma época com a super equipa Marlboro McLaren. O McLaren MP4/2C com o motor Porsche desenvolvido pela TAG era um conjunto para ganhar, mas Roseberg acabaria o campeonato num modesto sexto lugar, apenas abrilhantado com um segundo lugar no grande prémio do Mónaco.
Na sua passagem pela McLaren fica uma curiosidade, que por acaso se passou no grande prémio de Portugal, quando o marketing da Marlboro testou a cor dourada muito clara no carro de Keke em vez do conhecido vermelho, isto por estar a sair o Marlboro light que era, e ainda é, dessa cor. Ficou essa imagem para a posterioridade.
Keke guiando m Opel Calibra do seu Team Roseberg
Keke Roseberg retirou-se mas continuou no meio, porque ao saber todas as dificuldades que teve que passar, em um finlandês, sem tradição nas pistas, conseguir equipas boas para a sua carreira, aproveitou os conhecimentos e credibilidade que tinha no meio, para agenciar outros finlandeses.  Foi o caso de J.J. Lehto e de Mika Hakkinen, este viria a ser campeão do mundo de formula 1 com a McLaren. Também foi ele, como seria de esperar, que tem gerido a carreira do seu filho Nico Roseberg, que se tudo correr bem mais tarde ou mais cedo virá a ser campeão do mundo.
Em 1990 mais um projecto para Keke Roseberg, mas este a guiar. A PTS Peugeot Talbot Sport ia lançar o seu projecto para a resistência e Keke juntou-se a Jean Pierre Jabouille na evolução do 905. Em 1991 também competiu pela Peugeot conseguindo duas vitórias.
Keke este ano mantendo os seus Ray Ban
Novo desafio para Keke Roseberg, se pôs no ano de 1992. O competitivo DTM campeonato de turismos alemão, e a Mercedes AMG "chamaram" Keke para guiar o Mercedes, e lá estava ele a fazer o que gosta e bem, isto é rápido.
Depois da Mercedes deu-se uma passagem para a Opel, primeiro como piloto da equipa oficial com os Calibra Turbo 4x4 e mais tarde com a sua própria equipa Opel onde foi piloto e quando a equipa acabou, para o DTM em 1995, já era só director.  Depois de um passagem pela formula BMW, formula 3 e A1GP o Team Roseberg voltou em 2000 ao DTM com carros da Mercedes e mais tarde com Audi.
Hoje em dia Keke Roseberg está completamente centrado na carreira do seu filho.