Nascido no Porto a 1 de Março de 1975, João Barbosa cedo começou no desporto motorizado com as voltas de karting no Cabo do Mundo.
Depois de começar a disputar e vencer campeonatos nacionais de karting, o objectivo começou com as deslocações aos mundiais, visto o nosso cantinho à beira mar plantado, começar a ser curto para os seus objectivos.
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Em 1991 Barbosa já andava pelos mundiais :) |
Foi por esta altura que se começou a dar nas vistas, aquele capacete amarelo embora com o vermelho e verde das cores lusas, mas inspirado no desenho de Eddie Chever tinha no seu capacete. Esta pintura do João vai manter-se até aos dias de hoje.
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O capacete de João Barbosa |
Em 1993 Barbosa começa a sua aventura nos formulas ao disputar o campeonato nacional de formula Ford, campeonato que venceria no ano seguinte (1994).
João Barbosa começa aqui a tentativa de seguir uma carreira nos formulas e ao contrário de alguns compatriotas optou por Italia, resolveu começar em 1995 pela Formula Europe Italian Boxer para ganhar rodagem e no ano seguinte faz o competitivo Campeonato Italiano de F3 que acabaria por ser vice-campeão.
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1994 foi Campeão de Portugal em formula Ford |
Com o "mercado" Europeu muito limitado, Barbosa decide passar o Atlântico para o outro lado em 1997 precisamente para ir fazer a Formula Atlântic que acabaria o Campeonato num sétimo lugar.
A América tinha seduzido Barbosa e também o inverso. Em 1999 João já era piloto oficial da Mosler na United States Road Racing Championship vencendo as corridas de Lime Rock Park e Homestead. Em 2000 João Barbosa fez provas da ALMS com um Porsche 911, para em 2001 voltar à Moslar na Rolex SportsCar Séries ficando em Watkins Glen num sexto lugar.
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O Moslar MT 900 R com que Barbosa começou a ganhar nos EUA |
Continuou no ano de 2002 na Moslar mas na série Grand-Am com uma vitória e três segundos lugares que lhe dariam o 4º lugar final no campeonato. O Moslar na classe GTS já em 2003 levou Barbosa a fazer oito provas e outras duas na mesma classe com um Ford Mustang. Acabou por ganhar três vezes e fazer sete pódios, sendo nesse ano vice-campeão.
Num "saltinho" à Europa Barbosa alinhou de Moslar MT900R nos 1000Km de Spa e nas 24 horas também em Spa tendo ganho a classe na prova mais curta. Em 2004 com a Maserati da classe GT fez oito das doze provas da série Grand-Am tendo feito dois terceiros lugares.
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O Dallara SP1 / Judd sa equipa Rollcentre |
No mesmo ano foi piloto da equipa Rollcentre com um Dallara SP1 da classe LMP1 em que apesar de desistir em Le Mans, foi quinto nas 12 horas de Sebring, continuaram o mesmo programa em 2005 apesar de ter menos sucesso.
O Dallara é trocado por um Radical SR9 da classe LMP2 no ano de 2006 conseguindo um terceiro lugar nos 1000Km de Nurburgring e um quinto em Le Mans,ainda fez provas ao volante de um Porsche 911 e de um Saleen S7.
A Rollcentre volta a mudar de carro em 2007
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A Rollcentre voltou a mudar de carro desta feita um Pescarolo 01 |
comprando um Pescarolo 01 da LMP1 e na Europa o terceiro lugar nos 1000Km de Silverstone o quarto nos 1000Km de Valência ainda juntou um quarto lugar nas 24 horas de Le Mans.
Nos EUA na Grand-Am Série a guiar pela Brums um Riley / Porsche foi quarto nas 24 horas de Daytona. No ano seguinte 2008 volta a guiar pela Brums acabando em quinto no Grand-Am Rolex Sports Car e com a Rollcentre fez Le Mans e mais quatro provas no Pescarolo.
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Com o Riley / Porsche da Brumos vieram os primeiros grandes reultados |
No ano de 2008 e 2009 voltou a guiar para a Brums no Grand-Am Rolex Sports Car acabando o mesmo num quinto lugar final em 2008 e ganhou Homestead foi terceiro na 24 horas Daytona quinto em Mid-Ohio em 2009. Com a Rollcentre voltou também a guiar o Pescarolo em várias provas, acabando em oitavo nas 24 horas de Le Mans em 2009.
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Em 2010 com o Riley / Porsche da Action Express |
O ano de 2010 foi o ano da grande mudança, pois ao assinar para a equipa Action Express, João começou mais regularmente, a lutar por campeonatos. Com o Riley / Porsche da equipa João, em 2010, ganha as 24 horas Daytona faz um quinto lugar em Lime Rock e foi décimo em cinco corridas, para no ano de 2011 vencer na Virgínia, terceiro nas 24 horas Daytona e nas restantes dez corridas fica por cinco vezes em quinto. Na passagem pela Europa em LMP2 foi terceiro em Le Mans e também nas 6 horas de Imola com um Lola B08.
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Em 2012 passou a guiar o Chevrolt Corvette DP 9 |
Em 2012 a Action Express troca o Riley pelos Chevrolet Corvette DP 9 e na Grand-Am vence em Detroit e Watkins Glen e foi por seis vezes quinto classificado. Na classe ALM nas 12 horas de Sebring foi quarto da geral e na ALMS P2 ganhou. Em 2013 chega à equipa o brasileiro Christian Fittipaldi que viria a ser o seu regular e fiel companheiro de equipa. Venceram em Watkins Glen e Mid-Ohio foram segundos em Detroit e Road America e quartos em 24 horas Daytona e Kansas.
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2014 vitória outra vez nas 24 horas Daytona |
No United SportsCar Championship em 2014 João "só" ganhou as 24 horas Daytona, Road America e Indianápolis além de mais cinco pódios, que vieram a dar o título. Em 2015 é vice campeão com vitória nas 12 horas Sbring, um segundo lugar nas 24 horas Daytona e mais três pódios além de nas dez provas só uma vez ficaram foram dos cinco primeiros. Foi a Le Mans com a Krohn num Ligier JS P2 e acabou em décimo segundo.
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Equipa Kron com Ligier JS P2 foi a Le Mans |
No ano de 2016 foi a chegada de outro "tuga" à equipa, só para as provas grandes, Filipe Albuquerque e em boa hora o fez, pois além de ser uma mais valia para a equipa, também como iremos ver mais adiante Albuquerque ficaria a ganhar com isso.
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Filipe Albuquerque chega à equipa em 2016 |
O campeonato de 2016 foi disputadíssimo com a equipa a ficar em segundo lugar ... com sabor a primeiro, pois pela diferença mínima ...
apenas um ponto os separou dos seus colegas de equipa. Ganharam as 6 horas Watkin Glen e ficaram quatro vezes em segundo e duas em terceiros, no último ano que fizeram a guiar o Chevrolet Corvette GP.
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2016 último ano de Chevrolet Corvette DP |
Em 2017 a Action Express passou a alinhar ao volante do novo Cadalliac DPI-VR e com mais uma época de grande sucesso, mas que "só" deu o terceiro lugar do campeonato. Ganhou outra vez em Watkin Glen, segundo nas 12 horas de Sebring e segundo nas 24 horas Daytona, que
ficará na história pela injustiça que foi a "ultrapassagem forçada" no turno do Filipe que comandava a prova a duas voltas do fim. Foi também terceiro em Road Amaericas e nas restantes seis corridas foi quarto uma vez duas vezes quinto, em igual numero de sextos lugares e um sétimo.
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A estreia do novo Cadillac DPI-VR em 2017 |
2018 está a começar ... e de que maneira :)
Christian Fittipaldi será terceiro piloto nas provas longas e director desportivo da equipa ficando o João com o Filipe a defender as cores do Cadillac DPI-VR da Action Express.
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Uma vitória em língua portuguesa este ano (2018). |
Como abertura uma vitória esmagadora, pela terceira vez para João Barbosa nas 24 horas de Daytona. Agora segue-se as 12 horas de Sebring e o resto do campeonato onde os grandes objectivos será ... o título.