segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Lorenzo Bandini

Italiano nascido em vinte e um de Dezembro de mil novecentos e trinta e cinco, em Cyrenaica - Líbia, na altura uma colónia italiana, Lorenzo Bandini viria a ser um ídolo para os tiffosi .
Quatro anos depois do seu nascimento, a família resolveu voltar a Itália e fixou-se perto de Florença.
Aos quinze anos Lorenzo Bandini, sofreu um grande revés com a morte de seu pai, e resolveu sair de casa e rumar a Milão, onde arranjou trabalho como aprendiz de mecânico na oficina Freddi.
A primeira corrida com o Fiat 1100
Em mil novecentos e cinquenta e sete, fez as suas primeiras corridas em automóveis, quando lhe foi emprestado um Fiat 1100, e começou logo a fazer-se notado.
Goliardo Freddi, o dono da oficina, resolveu apoiar Lorenzo Bandini e em mil novecentos e cinquenta e oito, com um Lancia Appia Zagato ganhou a classe na Mille Miglia.
Em 1962 no Mónaco com os três Ferrari 375
Depois de algumas contrariedades, Lorenzo Bandini em mil novecentos e sessenta e dois, assina com a Ferrari para guiar em formula 1 e sportscars.
Vencedor em Le Mans 1963 
Em mil novecentos e sessenta e três, Lorenzo dá um novo rumo à sua vida quando casa com Margherita, filha de Freddi, o seu patrão, e continua envolvido na oficina da família em Milão.
Logo nesse ano venceu com Ludovico Scarfiotti as 24 horas de Le Mans ao volante do primeiro  doze cilindros da Ferrari o 250P.
Em mil novecentos e sessenta e seis, John Surtees sai da Ferrari e Bandini é promovido a primeiro piloto da Ferrari na formula 1, pois nos Sportscars ele já era o nome de referência da marca, pois além de Le Mans ganhou também as 24 horas de Daytona, 1.000 km de Monza e o Targa Florio isto as mais importantes, além de alguns grandes prémios de formula um.
O ano de mil novecentos e sessenta e sete prometia ser o grande ano de Lorenzo Bandini. 
G P Mónaco 1967, Bandini no seu Ferrari 312
Era o primeiro piloto da equipa de formula um da Ferrari, a confiança e bons resultados estavam em alta, até chegar o Grande Prémio do Mónaco.
Chris Amon seu colega na Ferrari  ao passar no acidente
E no dia sete de Maio, quando decorria a 82ª volta ao negociar a chicane do porto, perdeu o controle do Ferrari 312 ao tocar com a roda traseira direita no rail sendo automaticamente projectado para o lado esquerdo contra os fardos de palha, que por sua vez o voltam a projectar contra um poste de iluminação caindo capotado em cima dos fardos de palha.
Uma fuga de gasolina, os fardos de palha e as altas temperaturas de escapes e motor fizeram com que deflagrasse um violento incêndio, permanecendo Lorenzo Bandini  inanimado debaixo do carro.
Os comissários desse local, numa acção muito corajosa e louvável conseguiram virar o Ferrari e retirar Lorenzo Bandini daquele inferno em que se tinha tornado a zona do porto.
O inferno desceu à terra no Mónaco
Transportado para o Hospital Princesa Grace, com queimaduras de terceiro grau em setenta porcento do corpo, além de um grande corte no peito assim como dez fracturas tóracicas, não previam nada de bom.
O túmulo do piloto no cemitério de Milão
A notícia que ninguém queria receber, chegaria três dias mais tarde a dez de Maio, seria confirmada a sua morte.
Lorenzo Bandini está sepultado no cemitério de Lambrate em Milão.















Sem comentários:

Enviar um comentário