segunda-feira, 28 de março de 2016

Targa Florio

Já todos ouvimos de certeza falar no Targa Florio, mas o que é concretamente o Targa Florio?
Circuito inicial com 148 km por volta
Circuito mais curto o "Piccolo delle Madonie"
No inicio do século xx um siciliano filho de uma abastada família, de seu nome Vincenzo Florio, fascinado  pela novidade que era o automóvel, também ele já praticante em algumas provas, quando resolveu idealizar, criar e financiar uma prova na sua Sicília natal.
Alessandro Cagno 1º vencedor em 1906
Stirling Moss com o Mercedes 300SLR venceu em 1955
A prova que decorria pelas montanhas em redor de Palermo, em estradas absolutamente normais, mas que granjeou tal fama que se realizou por 61 vezes, apenas não houve nos anos de guerra, entre 1906 e 1977.
O circuito inicial que tinha uma extensão de 148 km por volta, foi mais tarde em 1932 alterado para um mais curto com 72 km por volta que ficou conhecido pelo "Circuito Piccolo delle Madonie".
1960 Graham Hill e Hans Hermann com Porsche 718 RS60
Dan Gurney em 1964 com o seu AC Cobra
O seu primeiro vencedor foi Alessandro Cagno com um Italia de 40HP que em 1906 realizou a prova em 9 horas a uma média de 50 km/h. Esta prova teve o seu período de ouro entre 1955 e 1973 quando contou para o Campeonato do Mundo de Sportscar, depois de 1973 por questões de segurança passou apenas a contar para o Campeonato Italiano. No seu apogeu o Targa Florio chegou a ser mais prestigiado que as próprias 24 horas de Le Mans ou as também italianas Mille Miglia pois eram eventos isolados enquanto o Targa Florio contava para o Campeonato do Mundo.
Jo Siffert  no Porsche 908/3
Adamich no Alfa Romeu T33
Claro seria de prever que a segurança seria o grande calcanhar de Aquiles desta prova, pois com uma volta com 72 km pelas montanhas atravessando aldeias com diferenças de piso abismais, sem um controle efectivo de todo o público, com o aumento de cavalagem nos carros de ano para ano, a maior velocidade em curva graças a pneus melhores, travões melhores etc tinha tudo para um dia ... não dar certo.
Jacky Ickx com o Ferrari 312 PB em 1973
1973 Gijs van Lennep no Porsche 911 RSR
Em 1977 um grave acidente causou a morte de 2 espectadores e ferindo mais 5 pessoas incluindo o piloto. A policia local ao tentar parar a prova à força originou mais dois acidentes com feridos graves. Eu ainda hoje acho que foi um verdadeiro milagre que em 71 anos de prova, "apenas" houvessem nove mortes.
Era o fim do Targa Florio como prova de "velocidade" passando a ser aproveitado desde essa data como um rallye do Campeonato Italiano da especialidade.
A zona das boxes
No entanto o nome Targa Florio ficará para sempre na história do automobilismo mundial e até em algumas marcas.
Os abastecimentos nas boxes.
Os nomes de alguns dos vencedores desta prova, atestam bem como era uma prova que todos queriam ter no seu palmarés, e falando apenas dos mais recentes podemos encontrar nomes como Tazio Nuvolari, Stirling Moss, Peter Collins, Jo Bonnier, Nino Vacarella, Lorenzo Bandini, Rolf Stommelen, Vic Elford, Jo Siffert, Toine Hezemans, Arturo Merzario, Sandro Munari, Gijs van Lennep e Gerard Larrousse por exemplo.
E ainda as boxes
No que respeito às marcas o maior numero de vitórias foi para a Porsche com 11 logo seguida da Alfa Romeu com 10 vitórias e da Ferrari com 7 vitórias, Lancia e Bugatti dividem entre si o 4º lugar com 5 vitórias. Por lá desfilaram modelos míticos como os Mercedes 300 SLR, os Ferraris Dino 246 SP, 275 P2, 312 PB o Alfa Romeu T33, o Lancia Stratos HF e os Porsches Carrera 6, 907, 908/2, 908/3 e o Carrera RSR.


quinta-feira, 24 de março de 2016

Pentti Airikkala

Quando se falava no nome Airikkala na minha cabeça passava logo a imagem de um Vauxhall Chevette cinzento, muito, mas muito mesmo atravessado.
A estreia com o Opel Kadett (B) em 1973
Com o Vauxhall Magnum que começou a ligação à GM
Foi esta a imagem de marca de Pentti Airikkala um dos célebres pilotos da geração de ouro dos "Finlandeses Voadores" deixou no história dos rallyes mundiais.
Nascido em 4 de Setembro de 1945 em Helsínquia, Airikkala em 1973 com um Opel Kadett (B) fez a sua estreia no rallye dos mil lagos dando inicio ao uma carreira muito peculiar.
Nunca fez um campeonato do mundo completo, sendo no entanto sempre requisitado por várias marcas para os Rallyes da Suécia, 1000 Lagos (Finlândia) e para o RAC (Inglaterra).
O Vauxhall Chevette HS ficará sempre ligado a Pentti.
A evolução Chevette HS para HSR pouco melhorou
Como escandinavo claro que era um especialista nessas provas e como centrou sempre a sua carreira em Inglaterra onde disputava o campeonato era um conhecedor dos difíceis e escorregadios troços das florestais inglesas.
1977  Airikkala fez a Suécia de Toyota Celica oficial
Desde que se ligou à GM através do Vauxhall Magnum Coupe  e depois com os espectaculares Vauxhall Chevette HS 2300 e mais tarde o HSR  com que fazia as provas no Reino Unido e o seu Rallye os 1000 Lagos. 
Com a Rothmans fez 3 provas do mundial e com sucesso
Efectivamente o Vauxhall Chevette era um carro bonito espectacular mas muito pouco fiável o que não ajudou muito em termos de palmarés a carreira de Airikkala, mas em espectáculo o finlandês era sempre o nrº1. Em 1976 tem a sua primeira chamada a uma equipa de fábrica, pois o TTE pôs à sua disposição um Toyota Celica para disputar o rallye da suécia, mas infelizmente não acabou a prova. Manteve-se com a Vauxhall até 1980 embora pela GM em Inglaterra, mais tarde ainda correu com o Vauxhall Astra GSI e um Opel Manta 400.
1982 primeira ligação à Ralliart com o Lancer Turbo
O Mitsubishi Starion Turbo ia sendo testado em Inglaterra
O Team Rothmans Ford contratou Airikkala para fazer três provas em 1981 com o Escort RS 1800 e foi um bom ano com um 3º lugar na Suécia, um 5º lugar nos 1000 Lagos e um 4º lugar no RAC, o que prova que se Airikkala fizesse umas temporadas completas em equipas de ponta teria tido outro palmarés, quem sabe até se não um título mundial. Em 1982 Pentti é chamado pela Ralliart para fazer o Rallye dos 1000 Lagos onde com o novo Mitsubishi Lancer Turbo consegue um bom 3º lugar. Mais tarde nas provas inglesas ia testando
Com o Galant VR4 conseguiu a vitória no RAC
o Mitsubishi Starion Turbo e em 1989 a Ralliart voltou a contratar o finlandês para fazer o RAC com o Galant VR4 um carro já da nova geração de quatro rodas motrizes e Pentti Airikkala conseguiu averbar a vitória, a sua única vitória no WRC.


Com o Lancia 037 voava assim nos 1000 Lagos
Nissan 240 RS nos 1000 Lagos de 1984
Voltando atrás, no ano de 1983 mais uma equipa de ponta foi recrutar Airikkala para os 1000 Lagos, foi a Lancia / Martini que o juntou aos seus habituais pilotos, e que rendeu um 5º lugar final e os pontos correspondentes para a equipa. Era essa a grande mais valia que Pentti dava às equipas, rapidez mas com segurança para arrecadarem pontos. Em 1984 seria a vez da Nissan, para quem Pentti Airikkala já tinha guiado várias vezes na Bélgica, lhe pôr à sua disposição um 240 RS mas 
De 1985 a 1988 foram anos de "consumo interno"
desta vez sem conseguir dar pontos à Nissan. Os quatro anos seguintes (1985/1986/1987/1988) foram de consumo interno, isto é campeonato inglês e algumas provas na Bélgica sempre com o Vauxhall Astra GSI e com o Opel Manta 400 da GM inglesa. Apenas no fim do ano de 1988 resolveu trocar de carro e foi "arrancar" um excelente 4º lugar no RAC com um Lancia
No Rallye de Gales com o Opel Manta 400
Integrale privado. Talvez esse lugar "avivasse" a memória à Ralliart para não o deixar sem carro no RAC de 1989 conforme já falámos atrás. Essa vitória levou a equipa oficial da Ford a convida-lo para fazer três provas, mas foi um mau ano pois 
além de um fraco 11º lugar no San Remo, teve duas
No San Remo com Ford Sierra Cosworth 4x4
desistências nas suas provas de eleição os 1000 Lagos e o RAC. Este acabaria por ser o seu último ano de actividade regular, apesar de ainda ter feito o RAC em 2003 num Mitsubishi Evolução VI privado e de grupo N mas desistindo. 
Pentti Airikkala acabaria por fazer 36 provas do WRC na sua carreira com sete pódios e uma vitória. 
Airikkala também era um bom piloto de testes, tendo a Ford contado com ele para os ensaios em Portugal
do projecto Ford Escort 1700 RS Turbo que infelizmente não chegámos a ver correr em provas oficiais
Quando deixou as provas Airikkala abriu uma escola de condução de rallyes em Oxfordshire em que a especialidade era a técnica da travagem com o pé esquerdo. Por essa escola passaram dois nomes que mais tarde seriam campeões do mundo, Colin McRae e Richard Burns.
Pentti Airikkala viria a falecer, depois de uma longa luta contra o cancro, a 30 de Setembro de 2009 em Bray Inglaterra, com 64 anos.







sexta-feira, 11 de março de 2016

Jean-Claude Andruet

Este piloto francês, nascido em Montreuil a 13 de Agosto de 1940 foi um exemplar praticante de judo, chegando inclusive ao titulo nacional francês em juniores.
Quem sabe se é daí que provem o conhecido "mau feitio" de Jean-Claude Andruet, que só em 1965, com 25 anos se iniciou nos automóveis através da "Coupe Gordini" onde conquistou durante anos imensas vitórias.
1973 vitória no Rallye de Monte Carlo com o Alpine A110
Michele Espínosi-Petit mais conhecida por "Biché" foi quem durante mais tempo navegou Andruet, talvez o facto de ser mulher o obrigasse a moderar o tal mau feitio.
1974 vitória na Córsega com a equipa oficial da Lancia
1977 vitória no San Remo com Fiat 131 Abarth da Fiat/France
Esta famosa dupla no começo dos anos setenta fez parte da equipa "maravilha" que ganhava tudo a nível mundial, a "Alpine Renault Mosqueteiros", na companhia de Nicolas, Thérier e Darniche. 
Andruet tornou-se um especialista das provas de asfalto, e correndo quase sempre com marcas francesas, ou então outras marcas mas pelo importador para França, caso da Chardonnet importador da Fiat e Lancia ou a Ch. Pozzi importador da Ferrari. Por vezes esse importador integrava-o nas equipas oficiais em provas especificas como o Monte Carlo que venceu com o Alpine e a Córsega que venceu por três vezes (2 com a Alpine 1 com a Lancia).
Quem viu nunca vai esquecer a passagens do Ferrari pelo Europeu
1984 Rallye de Monte Carlo pela equipa Lancia / Martini
Jean-Claude Andruet venceu por duas vezes o Campeonato Francês de Rallyes em 1968 e 1970 com o Alpine Renault A110 tendo acumulado o título Europeu no ano de 1970. Em 1981 com o belíssimo Ferrari 308 GTB de grupo 4 foi vice campeão da Europa, deixando recordações inesquecíveis ao público das provas por onde passou.
O Lancia Rallye 037 da Chardonnet
1986 Monte Carlo de Citroen BX 4TC em que não acabaram 
Ainda devido a ligação ao grupo Fiat fez provas com um Lancia Rally 037 oficial no Monte Carlo ao mesmo tempo que disputava provas em França e Bélgica com um outro 037 do importador francês a Chardonnet.
Andruet também teve uma passagem pela equipa oficial da Citroen e se conseguiu com o pequeno Visa 1000 Pistas fazer maravilhas, já o mesmo não se passou quando passaram a conduzir o BX 4TC.
Em termos de grandes títulos Jean-Claude Andruet "só" tem um europeu, mas "semeou" vitórias por essa Europa.
1981 com este Ferrari 512 BB LM conseguiu um dos dois 5º lugares
1983 Le Mans num Lancia LC2
Como qualquer piloto francês, e mais a mais um especialista em asfalto, Le Mans sempre foi um sonho seu, e apesar de correr regularmente entre 1967 e 1989 nas 24 horas, apenas conseguiu por duas vezes acabar num honroso 5º lugar, ambas as vezes com um Ferrari do importador francês Ch. Pozzi e acompanhado nas duas vezes por Claude Ballot-Lena (1972-Ferrari 365 GTB e 1981-Ferrari 512 BB LM)
A dupla Andruet / Biché em 2008 voltou à competição e para ganhar
A dupla em 2008 voltou a vencer
Um dos momentos altos da sua passagem por Le Mans, foi em 1983 quando a equipa oficial da Lancia o "pescou" para fazer equipa com Barilla e Nannini no bonito Lancia/Martini LC2 mas infelizmente desistiram com problemas de motor.
Com 68 anos em 2008 a dupla Andruet / "Biché" voltou a juntar-se, para disputar e ganhar o "Coupe de France Rally HCV" ao volante de um Porsche 911 RSR.
As novas viaturas da JC Andruet, SA
Desde que se retirou da competição a alto nível, Jean-Claude Andruet concentra a sua actividade profissional, numa empresa sua, a JC Andruet, SA que personaliza viaturas eléctricas.





terça-feira, 8 de março de 2016

Jari-Matti Latvala

Na boa linha dos antigos "finlandeses voadores" Jari-Matti Latvala nasceu em 03 de Abril de 1985 em Toysa.
Digamos que Latvala não poderia ser outra coisa que piloto de rallyes, pois o seu pai Jari Latvala antigo piloto de rallyes tendo inclusive sido campeão do grupo N no campeonato finlandês de 1994, aos oito anos já o tinha ensinado a guiar num Ford Escort e com dez anos já tinha um Opel Ascona para praticar nos lagos gelados da sua terra.
A estreia no WRC foi de Mitsubishi em 2002
Em 2002 Jari-Matti Latvala e Mikka Anttila, seu navegador desde a primeira hora, fizeram a sua estreia no WRC com um Mitsubishi Lancer Evo VI no Rallye de Inglaterra e logo com um promissor 17º lugar.
2004 ano de campeonato junior com Puma S1600
... e com o Ford Fiesta S1600 ambos da Astra.
Começou logo nessa altura a ser seguido pelos principais directores de equipa do WRC, mas em especial por Malcolm Wilson da M-Sport que fazia correr (e faz ainda) oficialmente os Ford que lhe propôs 4 provas em 2003 do WRC com um Ford Focus RS WRC.
Subari Impreza STI outro dos carros da "aprendizagem"
Uma coisa importante para quando se chega a um carro oficial é já ter um bom conhecimento das classificativas dos diversos rallyes do mundial e para isso, nada como uma época, a de 2004, no Campeonato do Mundo Junior com os Ford Puma S1600 e mais tarde com o Fiesta S1600 ambos da equipa Astra, mas sempre com o dedo de Wilson. Em 2005 continuou a sua aprendizagem das classificativas do mundial quer de Subaru Impreza STI, com que fez nove provas do  
Toyota Corolla WRC fez em 2005 finlandia e suécia 
O Ford Focus RS o carro dos primeiros mundiais
mundial, duas do WRC com um Toyota Corolla e o Japão de Focus RS oficial. Em 2006 foi quase o mesmo programa, seis provas de Subaru, mais quatro provas de Focus RS WRC e com um Toyota Corolla WRC com que fez o "seu" rallye.
2009 Portugal uma das mais badaladas batidas de Latvala
O ano de 2007 foi o salto definitivo para o Mundial ao integrar a segunda equipa da Ford a Stobart/Ford Focus RS e disputar as dezasseis provas e acabar com um pódio no Rallye da Irlanda.
Em 2008 novo passo em frente, pois com a saída de Marcus Gronholm da equipa oficial, foi Jari-Matti a tomar o seu lugar, mas foi uma época "bi-polar" pois a vitória na Suécia, a sua primeira no WRC, e os terceiros lugares do México e Itália, não apagaram as saídas de estrada na maioria da provas.
Mikka Anttila seu co-piloto tem sido o homem com "muito coração"
O Fiesta RS WRC veio tomar o lugar do Focus na equipa Ford M-Sport
Mesmo com essa meia decepção do ano anterior, em 2009 foi dado a Latvala uma nova hipótese de mostrar a sua maturidade, pois a rapidez sempre lá esteve, e voltou a fazer parte da equipa oficial para o mundial. Foi um ano mais regular, apenas com duas desistências, e uma vitória muito sólida em Itália-Sardenha que dominou do principio ao fim. Ficará também para sempre a sua saída nesse ano em Portugal, que ao falhar uma curva caiu pelo barranco dando dezassete cambalhotas ... sim eu repito dezassete cambalhotas, deixando o Focus como a foto mostra, e quase como que por milagre sem problemas para a dupla.
Com algum humor guarda na sua garagem "recordações" das batidas
Em 2010 no ano de despedida do Focus RS venceu na Nova Zelândia e na Finlândia e com uma grande regularidade conseguiu acabar o mundial atrás de Loeb.  
Aliás Jari-Matti Latvala teve sempre um grande problema na sua carreira, foi ... Sebastien !!!
Com o novo cavalo de batalha o VW Polo R - WRC
Apesar de hoje ser mais regular, mas quando bate ... bate bem !!!
Enquanto piloto Ford o francês Sebastien Loeb da Citroen dominou sempre os campeonatos do mundo, depois como vamos ver mais à frente e Loeb abandonou e Latavala foi para a VW voltou a encontrar outro "tubarão" francês embora na sua equipa que dominou, até hoje, os mundiais de nome ... Ogier, Sebastien Ogier !!!
O VW Polo R - WRC aqui na Corsega de 2015
Continuando 2011 e 2012 os dois últimos anos na M-Sport agora de Fiesta RS WRC foram anos mais regulares que renseram três vitórias e dez pódios que lhe voltaram a dar um 4º lugar e 3º lugar no mundial.
A sua mais recente vitória, México - Mraço 2016
Em 2013 a primeira mudança de equipa na sua carreira. Assina um contrato com a VW para com o Polo R WRC e na companhia de Ogier atacar o WRC-2013 e consegue uma vitória na Grécia e seis pódios. Em 2014 consegue quatro vitórias na Suécia, Finlandia, Argentina e França e em 2015 conseguiu juntar mais três vitórias ao seu palmarés foram elas Portugal, Finlandia e França.
Este ano Jari-Matti Latvala já leva uma vitória a recente no México vamos aguardar como vai ser em Portugal e ver se é este ano o titulo que já merece.