Alexandre Barros nascido em S. Paulo a 18 de Outubro de 1970, foi a grande esperança dos brasileiros no reino do motoGP.
Começou com 8 anos no Brasil onde foi campeão das minibikes, depois as 50cc e em 1985 com o titulo de 250cc o "seu" Brasil já não lhe podia dar mais e por isso era legitimo a passagem para o "velho continente" onde estava o centro do motociclismo mundial.
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1987 a Arbizu/Casal 80cc |
Em 1986 entrou no mundial na classe 80cc onde se manteve por dois anos com resultados modestos. Curioso que no ano de 1987 correu com uma Arbizu/Casal.
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Na Cagiva entrou nas 500cc ainda a 2T |
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1994 integra a Suzuky Lucky Strike |
A sua aprendizagem aos circuitos do mundial e ao próprio mundial continuou em 1988 e 1989 na classe 250cc com uma Yamaha mas continuando na senda dos resultados muito fracos. Até que vêm o ano de 1990 e Alex é chamado para a equipa oficial da Cagiva na classe rainha (500cc) para se juntar a Randy Mamola e Ron Haslam. Era a época de ouro das motos de 500cc a dois tempos brutais em termo de potencia e que era preciso ser "muito homem" para as guiar. Barros manteve-se na Cagiva até 1993
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Com a Honda 500 do Team Pons |
onde ainda compartilhou a box com o grande campeão Eddie Lawson. Em 1994 nova aposta agora a equipa oficial da Suzuky e mais uma vez tendo como companheiro de equipa um campeão Kevin Schwantz.
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Barros tornou-se um grande especialista em chuva |
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Com a Honda / Gresini e a NSR 500 |
Em 1995 voltou a trocar de equipa e passou para a Honda marca essa em que se iria manter por oito anos (1995 a 2002) e onde guiou para todos ou quase todos os Team que estavam ligados à Honda como Kanemoto, Pileri, Gresini e Pons onde se manteve por três anos. Talvez estas mudanças constantes de marca não tenham ajudado Barros a estar consistentemente na luta pelo titulo.
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Alex na Yamaha oficial de Moto GP |
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2004 Alex na Honda / HRC |
2003 Alex Barros é chamado a um novo e grande desafio. A Yamaha oficial contrata o brasileiro no primeiro ano das MotoGP isto é da passagem das 500cc a 2 tempos para as novas 4 tempos. Já tinham passado alguns anos (desde a Suzuky em 1993) que Alex não guiava para uma equipa oficial. No entanto logo no ano seguinte 2004 Barros está envolvido numa das maiores histórias do motociclismo, a saída de Rossi da Honda/HRC precisamente para a Yamaha e por sua vez o brasileiro toma o lugar de Rossi na equipa oficial da Honda.
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A última vitória em moto gp no Estoril |
Novo ano e ... nova mudança desta vez Barros deixa a HRC e volta à Honda / Pons e é nesse ano que Barros vai conseguir a sua última vitória em Moto GP e precisamente no Estoril.
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2006 ano de SBK com a Honda |
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2007 ano da despedida na Ducati/Pramac |
Em 2006 pela primeira vez o brasileiro não arranja lugar numa equipa do Moto GP e é obrigado a mudar para as superbikes onde com uma Honda privada consegue 6 pódios e 1 vitória com um 6º lugar no final deste tão competitivo campeonato. Talvez Barros deveria ter tomado a posição de se manter neste campeonato (SBK) que viria a ganhar de ano para ano mais adeptos e protagonismo.
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Das várias pinturas que usou esta talvez a mais conhecida |
2007 o ano de despedida das competições como piloto Alex assina pela equipa satélite da Ducati a Pramac e faz assim a despedida depois de 16 anos na classe rainha e 21 de mundialconquistou 7 vitórias, 32 pódios e 5 pole positions em 276 grandes prémios.
Foi bom? Foi
Podia ser melhor? Penso sinceramente que sim
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A sua equipa BMW no Brasil ... |
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... e a sua escola de condução de motos. |
se Alex Barros tivesse tido uma regularidade maior nas equipas onde lhe iria permitir um maior entrosamento com a moto e com a própria equipa o que também é importante em alta competição.
Alex Barros saiu do mundial mas manteve o vicio da velocidade e no seu Brasil natal para onde veio mantêm uma equipa a correr e ao mesmo tempo tem uma escola de condução para motos.
Alex Barros a maior esperança brasileira do motociclismo, talvez tenha passado ao lado de títulos mundiais por motivos já ditos atrás, mas uma grande carreira, com o seu nome nas paginas das histórias dos mundiais foi o que construiu ... e bem.
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