quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Depois das 2 ... vêm as 4 rodas

Aos 31 anos Wayne Gardner em 1991 resolveu fazer uma experiência nos formulas quando correu com um Shrike na formula / Holden que completava o programa do GP Austrália de F1.
Depois desta experiência ainda fez em 1992 o campeonato do mundo de 500cc quando no fim desse ano resolveu retirar-se das 2 rodas, com um título mundial em 1987, para abraçar uma carreira
Primeira experiência em Bathurst 1992
nos automóveis. Nesse mesmo fim de 1992 foi a Bathurst fazer a prova dos  V8 supercars com um Holden Commodoro alugado a Graham Moore. Acabou por ficar em 26º lugar quando

De capacete aberto com que corria no Holden experimentou um F1


tiveram que interromper a prova pela muita chuva e nevoeiro. Nesse mesmo ano num teste dos pneus da Goodyear, Wayne só por prazer, teve direito a experimentar um Lotus 107 de formula 1. 

1993 Gardner fez a época de V8 supercars num Holden  e  em  Adelaide conseguiu ganhar uma 

Equipa de Gardner nos V8 supercars
manga mas foi um ano com muitas batidas, que lhe valeram a alcunha de "Captain Chaos".
Já não acabou o ano pois a equipa ao ouvir os rumores que iria sair e formar a sua equipa ... antecipou-se e mandou-o para casa. Em 1994  forma a sua própria equipa com um forte

No Japão guiava um Toyota Supra
apoio da Coca Cola e leva para colega  Neil Crompton comentador do Canal 7 australiano. Inicialmente o contrato tinha uma duração de 3 épocas, que foram de altos e baixos. Pela positiva a vitória no Tooheys 1000 e o 3º lugar na Bathurst 1000 tudo em 1995 e em 1994

Com o seu colega de equipa no Japão
pela negativa fica, quando na principal prova do ano, a Bathurst logo na primeira volta o seu companheiro de equipa lhe bateu e ficaram os dois no muro. Em 1997 a equipa não correu por falta de fundos.
Entretanto graças ao seu "bom" nome no Japão Wayne guiou desde 1996  a 2002 para a equipa 

24 horas de Le Mans em 1998 mas sem concluir
TOM oficial da Toyota, no Grand Touring Car Championship um Toyota Supra. Ainda conseguiu ganhar duas provas Fuji em 1999 e Sugo em 2001.   Em 1998 Wayne Gardner foi fazer as 24

O último carro que guiou o Ford dos V8 supercars
horas de Le Mans num Riley & Scott na companhia de Philippe Gache e do ex-colega das motos Didier de Radrigues, mas desistiram por problemas de motor.
Em 1999 Wayne regressa ao V8 supercars com
Com o seu filho Remy Gardner
um Holden alugado à Perkins Engenharia. Foi até abandonar as corridas em 2002 a última equipa onde correu e onde ainda tirou uma vitória em Calder Park e uma Pole em Bathurst.
Wayne Gardner abandonou definitivamente as
Remy Gardner em acção na Moto 2
competições no fim de 2002 sem ter tido o sucesso que teve nas motos. Hoje encontra-se centrado na carreira do seu filho Remy que já anda no mundial de Moto 2 embora me pareça não ter a mesma "habilidade" que o seu pai tinha.

domingo, 27 de novembro de 2016

Dirt Track

Uma pista de Dirt Track
Na Europa ainda não tem grande tradição no entanto já tem alguns anos na Austrália e existe desde o principio de 1900 nos EUA onde ainda hoje é uma das modalidades rainha do motociclismo.
Estou a falar do Dirt Track.
A arte de curvar derrapando as duas rodas
Ora bem o Dirt Track são corridas em pistas de terra ovais com um perímetro entre os 800 e 1.600 metros disputadas no sentido inverso aos ponteiros do relógio, portanto só com curvas esquerdas. São disputadas várias mangas
A saída das curvas é muito importante

eliminatórias uma de repescagem e uma final, todas elas com poucas voltas e disputadas a um ritmo infernal. Existe uma outra variante para pistas com menos de 600 metros que é o Short Track embora menos praticado. 

Em recta a aerodinâmica é fundamental
No início o domínio da modalidade foi da Harley-Davidson e de Joe Petrali e quando em 1950 a AMA tomou conta destas corridas durante 30 anos foram de longe as corridas mais populares dos EUA onde hoje ainda estão nos primeiros lugares dos ranking.
Uma sola em aço é posta na bota esquerda
As motos em termos de ciclistica derivam das de motocross e supermotard adaptadas a um regulamento próprio e muito especifico onde por exemplo é proibido o travão da frente, inicialmente até eram       os dois travões

proibidos, a nível de motores reinam os motores de quatro tempos com carburadores,
Pneus de chuva utilizados
bicilindricos e de 750cc embora por vezes os monocilindricos de 450cc do motocross em algumas pistas tenham vantagem. As caixas de velocidade são de 4 velocidades embora a 1-2-3 só se utilize no arranque depois é sempre em quarta com velocidades máximas na ordem dos 200 km/h. As jantes utilizadas são as de 19
A mais vencedora Harley-Davidson X750
polegadas com pneus de chuva das provas de velocidade por ser a borracha mais macia que há e outra característica é o pedal das mudanças montado no lado direito a par do pedal de travão.
A Honda RS 750 

A nível de equipamento o fato é baseado no da velocidade e nas botas de motocross a esquerda leva uma sola de aço. O grande segredo destas provas são basicamente dois, curvar o mais rápido possível a escorregar
A Yamaha DT 750 flat track 
às duas rodas e com o pé esquerdo apalpando o ponto limite de equilíbrio, para o mais cedo possível endireitar a mota à saída da curva  e acelerar a fundo.
A nova Harley 750
Grandes pilotos dos EUA aplicaram nas pistas da Europa toda esta   técnica   como
Roberts,Lawson,Spence Mamola,Schwants,Hyden assim como os pilotos australianos caso de Gardner,Doohan e mais recentemente Stoner.
A Harley - Davidson X 750 é a moto mais vencedora desta modalidade.
A Yamaha TZ 750 (2 tempos)
Por vezes aparecem projectos arrojados como foi o caso da Yamaha TZ 750 mota dos anos 90 onde num quadro de cross foi montado o motor a dois tempos de uma TZ 750 de velocidade. Claro que devido à resposta "brutal" deste motor era impossível de guiar.
Como disse no início da crónica na Europa o Dirt Track
Rossi em treinos na sua pista privada
encontra nas provas de Supermotard uma forte concorrência embora não seja bem a mesma coisa pois o factor de derrapar a alta velocidade não acontece aí. Então não é de estranhar casos como o de Valentino Rossi que tem uma pista de Dirt Track desenhada na sua propriedade onde treina regularmente com os amigos.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Eddie Lawson

Nascido em Upland na California em 11 de Março de 1958 Eddie Lawson foi das figuras maiores do motociclismo mundial.
Como era normal na sua época Eddie começou pelas corridas de Dirt Track com uma Kawasaki, marca a que esteve ligado no inicio da sua carreira. Abandonou essa modalidade quando se tornou quase impossível ganhar provas sem ter uma Harley-Davidson. 

Inicio no Dirt Track com Kawasaki
Em 1979 continuou com a Kawasaki mas agora nas provas de pista com uma 250cc onde foi segundo atrás de Freddi Spencer.
Depois decidiu passar para um campeonato muito mediático nos EUA, o Superbike AMA que com a Kawasaki,
Campeão da Superbike AMA em 1981-2
disputou em 1980, 1981 e 1982. 

O grande sucesso desse campeonato era que as motos tinham muito a ver com o normal modelo de estrada, pelo que o público vibrava muito com essas provas. Eddie ganhou o campeonato em 1981 e 1982.
1983 entra para a Marlboro / Yamaha
Foi então que da Europa o director do Team Yamaha Marlboro, o grande Agostini lhe fez uma proposta para guiar as 500cc da equipa, que como é lógico Eddie aceitou.
Foram cinco épocas de
Com a Rothmans / Honda mais um título
ouro que Lawson lá passou rendendo três títulos mundiais em 1994, 1996 e 1998.
Em 1990 é mais uma grande equipa a Rothmans Honda que vai "roubar" Lawson à sua concorrente e que vai logo no primeiro
8 horas de Suzuka com Yamaha FZR 750R
de dois anos de contrato, dar frutos com mais um título mundial (1989). No fim do ano de 1990 quando já tinha terminado o seu contrato com a Honda e estava a negociar com a novíssima equipa Cagiva, Eddie Lawson
A última equipa com que correu
foi com uma Yamaha FZR 750R ganhar as célebres 8 horas de Suzuka. Nas negociações com a Cagiva resultou um contrato de dois anos (1991-1992)para, com a sua experiência,
Com os formulas continuou a correr
tentar fazer evoluir as 500cc da casa italiana. E assim foi o grande objectivo inicial que era ganhar um GP foi cumprido quando em 1992 Lawson ganha o GP da Hungria.
Ainda antes de acabar o mundial Lawson resolveu pôr um ponto final
A outra faceta de piloto
na sua carreira como piloto de motos. Mas foi ainda nesse ano que foi disputar uma corrida de Formula Indy Light para experimentar.
Pela Indy Light ficou durante os anos de 1993 e 1994 ano em que já conseguiu sete pódios, uma vitória e três segundos e terceiros lugares, que lhe viriam a dar o 4º lugar final do campeonato.
Em 1996 ainda tenta a Champcar com a equipa
O seu "passa-tempo" actual
Galles mas apenas conseguiu um 6º lugar no GP de Detroit. Foi então que resolveu pôr um ponto final na sua carreira.
Hoje Eddie Lawson ainda que por pura diversão mantém a adrenalina em alta fazendo provas de super karts.
A "sua" pintura e marca preferida
Uma das coisas que gosto de analisar nos pilotos são os vários capacetes que usam, e Lawson não fugiu à regra.
Tendo começado com a Bell e com a pintura que o caracterizou, branco com uma faixa
1º pintura da Shoei na Yamaha
vermelha que  acabava em bico na parte de trás. Usou-o quando chegou à Yamaha e depois no fim com os automóveis. No meio fica um contrato com a Shoei. A primeira decoração na Yamaha é quase igual à pintura do Bell
Pintura fim da Yamaha e na Cagiva
embora com mais vermelho que branco, mas ainda no último ano na Yamaha vai trocar por uma outra pintura com base branca e umas listas entrelaçadas a vermelho,usou essa pintura no 
último ano na Yamaha e depois foi acabou por voltar  
Pintura na Honda Rothmans
a ela nos dois anos em que esteve na Cagiva.

Nesse intervalo que foram os dois anos em que esteve na Honda Rothmans "retocou" essa pintura com um azul à mistura para melhor se enquadrar nas cores da equipa.
Ah já esquecia Eddie Lawson era conhecido no meio pelo "Steady Eddie" isto pela sua regularidade, que na verdade foi a obreira dos seus títulos pois além das 31 vitórias que conquistou ainda foi ao pódio por mais 78 vezes.

* steady = constante 

domingo, 20 de novembro de 2016

2006 - 1960 = 408 Errado? Não certo !!!

De 1960 com Joel Robert a 2006 com Stefan Everts foram 46 anos de domínio no motocross mundial pelos belgas. Nove pilotos (apenas os que ganharam títulos) durante esse tempo deram à Belgica 48 títulos mundiais e 408 vitórias em GP.
Joel Robert na CZ 250cc
Começando com Joel Robert hoje com 73 anos e que correu entre 1960 e 1980 em CZ,Suzuki e Puch conseguiu 50 vitórias e 6 títulos mundiais em 250cc (1964-1968-1969-1970-1971-1972).
Roger de Coster na Suzuki 500cc
Roger de Coster foi o piloto que se seguiu embora tivessem um período coincidente. De Coster tem hoje 72 anos correu entre os anos de 1966 e 1980 com motos da CZ, Suzuki e Honda. Arrebatou 36 vitórias e 5 títulos mundiais na classe de 500cc (1971-1972-1973- 1975-1976).
Harry Everts na Suzuki 125 cc
Harry Everts foi o "senhor" seguinte que correu entre 1970 e 1982 com motos da Puch, Bultaco e Suzuki. Tem hoje 64 anos, conseguiu 25 vitórias e 4 títulos
Eric Geboers na Honda 250cc
mundiais (250cc-1975, 125cc-1979-1980-1981)
Eric Geboers foi a glória seguinte que andou pelas pistas entre 1980 e 1990 tem hoje 54 anos. Tripulando motos da Suzuki e Honda conseguiu 38 vitórias e 5 títulos mundiais (125cc-1982-1983, 250cc-
George Jobé e a Kawasaky 250cc
1987, 500cc-1987-1991-1992).
George Jobé outro dos nomes grandes do motocross belga que infelizmente morreu em Fevereiro de 2012 depois de durante anos lutar contra um cancro. Jobé correu entre os anos 1979 e 1992 e foi com as Suzuki, Kawasaky e Honda
Gaston Rahier em Suzuki 125cc
que averbou as suas 31 vitórias e 5 títulos mundiais (250cc-1980-1983) (500cc-1987-1991-1992).
Gaston Rahier também desaparecido em Fevereiro mas de 2005 com uma leucemia, foi
Gaston Rahier com a BMW no Dakkar
vedeta das pistas entre 1967 e 1986. As suas 29 vitórias foram conseguidas com motos da CZ, Ossa, Suzuki, Yamaha e Gilera. Conseguiu averbar 3 títulos mundiais todos em
André Malherbe na Honda 500cc
125cc (1975-1976-1977). Quando abandonou o motocross mais tarde fez várias incursões no Dakkar conseguindo vencer com a BMW em 1984 e 1985)
André Malherbe ainda vivo com 60 anos
Com a Yamaha no Dakkar de 1988
correu entre os anos de 1975 e 1986. Conseguiu 41 vitórias com Zundapp e Honda marca onde viria a averbar 3 títulos mundiais em 500cc (1980-1981-1984).
Infelizmente Malherbe ao disputar o Dakkar de 1988 com uma Yamaha /Sonauto teve uma queda muito violenta  ficando paraplégico.  
Joel Smets na KTM  de  MX3GP

Joel Smets hoje com 49 anos correu entre 1986 e 2005 com motos da Husaberg e KTM.
Conseguiu vencer 57 GP e trazer para casa 8 títulos mundiais (500cc-1995-1996-1997-1998-1999-2000,
Stefan Everts na Yamaha MX1GP
MX3GP-2003-2004).
O último destes heróis belgas é filho de Harry Everts de seu nome Stefan Everts que tem hoje 43 anos e correu entre 1988 e 2006.
Stefan venceu 101 GP a guiar motos da Suzuki, Honda, KTM Yamaha e Kawasaky, conseguiu também o recorde de títulos mundiais 10 (125cc-1991, 250cc-1995-1996-1997, 500cc-2001-2002, MX1GP-2003-2004-2005-2006).

sábado, 19 de novembro de 2016

" Captain Nice "

Mark Donohue Neary Jr. nasceu a 18/03/1937 em Haddon Township, Nova Jersey e foi para mim um dos maiores, senão mesmo o maior piloto americano. Nesses tempos o piloto americano era diferente do europeu pois enquanto na Europa, salvo alguns pilotos, ou seguiam os formulas ou os carros de desporto, nos EUA eram mais versáteis pois corriam em várias categorias ao mesmo tempo.
Alguns dos carros que Mark guiou
Em 1957 quando ainda andava a estudar na universidade, Donohue começou a correr com um Chevrolet Corvette
mas em 1961 vence com um Elva seu primeiro campeonato SCCA.
Como Mustang em 2º atrás de Parnelli Jones
1964 foi um ano
importante pois o piloto Walt Hansgen reparou nos dotes de Mark e facilitou-lhe um MGB com que Mark acabou logo por ganhar as 500 milhas de Bridgehampton que era a corrida mais importante da SCCA. Em 1965 Walt convidou
Com o amigo Walt ni Ferrari 512 M
Mark para fazer equipa num Ferrari 512 M nas 12 horas de Sebring. Em 1966 com a influencia de Walt a Ford convida Mark para conduzir um GT 40. Depois de um 3º lugar nas 24 horas de Daytona e um 2º lugar
4º em Le Mans com Ford GT40 mark IV
nas 12 horas de Sebring, o amigo Walt Hansgen morreu num acidente quando preparavam as 24 horas de Le Mans.


No funeral do seu amigo vai ser abordado por Roger Penske para guiar na
Já na Penske com o Lola T70
sua equipa. Foi uma das parceria que mais sucesso teve na história americana.
Em 1967 volta a Le Mans com um GT 40 Mark IV amarelo e na companhia de Bruce McLaren e acabaram por ficar em 4º lugar
Este Camaro da Penske fez história 
apesar de ser um dupla que não se entendeu muito bem na afinação do carro. Ainda em 1967 com a Penske num Lola T70 fez sete das oito corridas do campeonato

USRRC tendo só vencido seis !!! 
1972 venceu Indy com McLaren-Offy da Penske
Em 1968 volta a defender o campeonato com o, McLaren M6A da Penske mas sem o mesmo sucesso. 
Nesse mesmo ano a Penske prepara um
Mark Donohue e Roger Penske
Chevrolet Camaro Z28 para a Trans-An que repartiu com Craig Fisher onde ganhou dez das treze provas. Durante 1969 e 1970 continuou o domínio esmagador na Trans-Am, tudo devido ao
Na NASCAR com o AMC Matador
segredo do ácido. Em 1969 a Penske e Mark atacam as 500 milhas de Indianapolis  que terminaram em 7º lugar sendo o "Rookie do ano". Mas em 1970 já conseguiram um 2º lugar para finalmente em 1972 chegar à vitória com um McLaren-Offy,
O brutal Porsche 917/30 Can-Am
depois de um 25º lugar em 1971. Esta foi também a primeira vitória da Penske em Indy.

Como bom americano a NASCAR era um desafio que tinham que disputar e de 1968 até 1971 andou na divisão inferior para em 1972 e 1973 com um
Assim ficou o 917/10 depois do acidente
AMC Matador começaram a vencer provas da Winston Cup Serie. Foi também nessa altura que Mark e a Penske enfrentaram o maior desafio das suas carreiras ao representarem a Porsche na série
Com o Porsche RSR
Can-Am com um Porsche 917/10 que mostrou pouca "consistência" no inicio dando imensos problemas. Inclusive Mark tem um violento despiste em testes que por milagre resultou "apenas" na fractura de uma perna. Adaptado aos regulamentos acabou na versão 917/30 num dos carros que ainda hoje se fala, depois de
Acidente de Swede Savage
terem conseguido atingir os incríveis 1.500 hp e a velocidade máxima de 355,858 km/h do V12 da Porsche. Em 1974 resolveu fazer a nova série IROC que era uma de
1971 Mark fez o GP Candá de F1
 espécie troféu Porsche com o modelo RSR que acabou por vencer. Mas com a horrível morte do seu amigo Swede Savage em Indianapolis, Mark resolveu abandonar as competições.

Novo projecto nova decoração no capacete
Mas foi sol de pouca dura, pois Mark que em 1971 tinha participado no GP Canadá com um McLaren da Penske e tinha conseguido um excelente 3º lugar, não resistiu ao chamamento do amigo Penske para esta
Mark no Penske PC1
aventura na F1 em 1974 que como primeiro ano da equipa foi rodar nos dois últimos GP tendo desistido um e terminado em 12º no outro. O novo Penske PC1 não era muito competitivo e o inicio do campeonato de 1975 foi algo penoso
O March 751 da equipa Penske
apenas com um 
5º lugar na Suécia e desistindo em quatro provas. A equipa decidiu continuar a época a partir de Inglaterra com um novo March 751 na esperança de melhores resultados e na verdade logo na primeira, conseguiram igualar a 5º posição da Suécia,
O estado em que ficou o March 751
o que deixava à equipa boas indicações. No entanto depois de mais uma desistência na Alemanha, no GP da Áustria Mark tem um violento acidente depois de se ter rebentado um pneu e ter entrado pelo raills causando a morte de um comissário. Mark ficou bastante combalido e com fortes dores na
David filho de Mark Donohue continuou
a transportar o mítico nome Donohue
pelos circuitos americanos
cabeça depois de ter batido com o capacete nos raills. No dia seguinte como as dores de cabeça aumentaram, resolveu ir ao hospital de Graz, mas acabaria por entrar em coma e morrer devido a uma grave hemorragia cerebral.

O nome Donohue continua nas corridas americanas graças ao seu filho David que corre na equipa Brumos com um Porsche Rilley tendo inclusive ganho as 24 horas de Daytona em 2009.
Mark tinha a alcunha de "Captain Nice" pelo estado impecável que ele e os seus carros apresentavam sempre.
A outra história que ficou foi do "tal" Camaro que ganhou anos seguidos, depois de Mark e Penske terem decidido mergulhar a
carroçaria em ácido para ir derretendo a chapa até ficar muito abaixo do peso mínimo o que permitia depois à equipa colocar pesos em lugares estratégicos até obterem  o peso legal, melhorando significativamente o desempenho do carro. Quando foram descobertos nada puderam fazer pois o carro tinha o peso legal e nada no regulamento dizia que não se podia "trabalhar" a carroçaria.