domingo, 11 de dezembro de 2016

MV AGUSTA

Em doze de Fevereiro de 1945 perto de Milão, nascia a Meccanica Verghera Agusta.
Inicialmente foi uma ramificação da Agusta uma empresa ligada à aviação que pertencia ao Conde Giovanni
O Conde Agusta com os pilotos
Agusta, para fazer face à necessidade de emprego e da criação de um transporte barato no pós guerra. A letra "M" significa Meccanica e o "V" é de Verghera pequena povoação onde nasceram as primeiras motos de
Primeiro motor competição um 125 2T
125cc e 150cc nos anos cinquenta e sessenta.
O Conde Agusta tinha uma grande paixão por corridas e um pouco a filosofia de Enzo Ferrari entre a produção  competição.
Em 1948 criaram o primeiro moto de competição mas com motor a dois tempos de 125cc que foi guiado por Franco Bertoni a ganhar numa prova em Monza.
MV Agusta 125cc dohc Bialber
No fim de 1949 vieram dois reforços de peso para a MV, o mecânico Arturo Magni e o desenhador Piero Remor ambos vindos da Gilera que elaboraram logo uma nova 125cc desta vez a quatro tempos DOHC. Durante 1950 e 1951 andaram pelo mundial apenas com
Esta a MV de John Surtees em 1956
um 5º lugar na Holanda. Mas foi em 1952 que se começou a escrever em letras de ouro o nome MV Agusta com a conquista do 1º título mundial pelo britânico Cecil  Sandford.
Em 1953 já com um grande leque de clientes de competição nasceram as primeira 350cc e 500cc para
Mike Haliwood reinou nos anos 60
competição. Eram as marcas italianas que dominavam aqueles mundiais mas em 1957 a Gilera, Moto-Guzzi e Mondial devido ao aumento de custos na competição resolveram abandonar em protesto e a MV Agusta que estava ao
Giacomo Agostini e Phil Read
lado delas à última da hora resolveu não abandonar pelo que ficou sozinha a dominar e lutar contra as marcas japoneses. Em boa hora o Conde Augusta tomou essa decisão pois só na classe de 500cc conseguiram ao longo desses anos 17 títulos
Ago com Arturo Magni
mundiais com pilotos como Carlo Ubbiali, John Surtees, Mike Haliwood, Giacomo Agostini e Phil Read sempre rodeados dos melhores mecânicos chefiados pelo mago Arturo Magni e assim foi o domínio das motas vermelhas/prata até ao inícios dos anos 70. 
Em 1971 com a morte do Conde Domenico Agusta a empresa começa a perder poder e em 1976 quando a conquista do último GP já se
Primeira MV Agusta da era Castiglioni a F4 750
encontrava numa situação económica muito frágil. Para a difícil crise foi encontrada a solução de um financiamento público através da EFIM, mas que exigiu à MV Agusta a sua saída de provas  
A F4 750 Ayrton Senna
embora até 1980 ainda venderam motos que se encontravam em stock. 
Em 1991 o Grupo Cagiva dos irmãos Castiglioni comprou a marca MV Agusta e em 1997 apresentou o primeiro modelo uma desportiva de 4 cilindros a quatro tempos de 750cc com o tradicional vermelho e prata.
Nova dupla de sucesso Castiglione e Tamburini
Outra grande jogada do novo markting da casa italiana foi uma série limitada a 1000 motos da série Ayrton Senna cujo parte do lucro iria para a Fundação com o seu nome. Em 1999 na reestruturação do Grupo a MV Agusta fica com a Husqvarna e Cagiva no grupo

principal. A MV Agusta era agora uma marca forte no  mercado mas apesar de desportivas
MV Agusta 1000 F4 - Tamburini
não eram aproveitadas para correr, era a Cagiva que defendia nessa parte o nome do grupo. No entanto em 2005 foram "roubar" o pai das Ducati 996-998-999 o Engenheiro Tamburini homem forte da Ducati. Passado pouco tempo lançaram mais um sucesso de vendas a MV Agusta 1000 F4
Luca Scassa ganhou o taliano de Superstok 2006
Tamburini. Em 2007 o grupo vendeu, por valores não declarados, a Husqvarna à BMW novamente para fazer face a problemas de tesouraria. Claro que com esta nova gama 
desportiva, tão apelativas e com as novas
Jules Cuzel é piloto da MV Agusta
classes baseadas nas motos do dia a dia vários privados desde 2004 corriam com alguns modelos. E foi em 2006 que a vitória de Luca Scassa nas Superstock italianas "mexeu" com a casa
MV Agusta Reparto Corse
mãe. Em 2008 houve a primeira tentativa semi - oficial de voltar com a equipa Foggy Racing liderada por Carl Fogarty mas não avançou por falta de dinheiro. Em 2014 avança a primeira equipa oficial com a 
A F4 já promovida pela Mercedes AMG
criação da MV Agusta Reparto Corse, equipa que na classe de Superbike e supersport vai representar o mítico nome. Foi também em 31/10/2014 que o grupo Cagiva

vendeu 25% da MV Agusta à Mercedes AMG num contrato de longa duração em que o construtor alemão explora em termos de markting a marca
Giovanni Castigliono CEO do grupo
italiana. Hoje em dia a MV Agusta continua com gestão da parte do grupo italiano, e o filho de Claudio Castiglioni, Giovanni é o CEO do grupo.

O nome MV Agusta tem uma tradição muito forte no motociclismo de competição mundial, porque apesar de não correr nos GP desde 1976 tem estes números de deixar qualquer um de boca aberta ... 38 títulos mundiais.
MV Agusta GP5 a famosa 500cc 3 cilindros 
Na classe 500cc 18 títulos com 7 de Agostini, 4 de Surtees e outros tantos de Hailwood onde se juntam 2 de Read e 1 de Gary Hocking. 
Na classe 350cc 10 títulos novamente Agostini com 6 depois Surtees com 3 e Hicking com 1.
Na classe 250cc 4 títulos todos italianos, 3 de Carlo Ubbiali e 1 para Tarquinio Provini.
Na classe 125cc 6 títulos o primeiro de sempre da marca por Cecil Sandford e depois mais 5 de Ubbiali.

1 comentário:

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