domingo, 21 de dezembro de 2014

Peter Revson

Este americano de origem judia, a sua família era bastante abastada, dona da Revlon Company  uma empresa da industria cosmética, que na altura da sua morte em 1974 estava avaliada em $USD 1 bilião.
Mas a paixão de Revson não era a alta finança mas sim as competições automóveis. Esta paixão ainda se agravou mais quando na Universidade de Cornell conheceu Teddy Mayer que no futuro iria ser muito importante na sua carreira.
Começando pelas corridas Trans Am, cedo foi para a Europa tentar a sua sorte correndo em formula 3 e 2, mas acabou por regressar ao EUA.
O começo na Trans Am
Como a sua grande paixão era mesmo correr, não interessava a categoria e por isso Revson "correu" quase todas as categorias: os formulas Indy, os Trans Am, os Can Am e as corridas de resistência nos EUA com as famosas 12 horas de Sebring e 24 horas de Daytona.
O tal Ford GT 40 dourado
Nas provas de resistência fez equipa com "gente" famosa como por exemplo o grande campeão americano Mark  Donohue com um belissimo Ford GT 40 dourado nas 24 horas de Daytona e com o ainda mais famoso Seteve McQueen num Porsche nas 12 horas de Sebring. Além disso ia fazendo a solo corridas da Can Am (uma série com protótipos super potentes) com um Lola.
1971 estreia com a Tyrrell
Claro tudo isto e as corridas com os formulas Indy muito populares nos EUA, será mesmo a F1 dos americanos que tem em Indianápolis a sua prova rainha. Peter Revson correu em Indianápolis nos anos de 1969 com um Brabham e com a McLaren nos anos de 1970, 1971 e 1972.
No McLarem M23 fez as épocas de 1971/72 em F1
O McLaren de formula Indy
O McLaren de Can Am
Finalmente em 1971 Revson estreia-se na formula 1 com um Tyrrell 001 no GP USA. Entretanto o seu amigo da faculdade Mayer, após a morte de Bruce McLaren fundador da marca com o mesmo nome, foi chamado para gerir essa equipa e Peter Revson assinou por duas temporadas,  1072 e 1073. Como a marca estava em todas as frentes, formula 1, formula Indy e Can Am, Revson correu em todas elas conseguindo na formula 1 duas vitórias e oito pódios e em 1971 a pole e um segundo lugar em Indianápolis. Digamos que foram os dois anos mais conseguidos do piloto, e com mais estabilidade, talvez daí os resultados.
Finalmente no ano seguinte assina pela UOP Shadow para fazer a temporada de formula 1. Mas a  22 de Março desse ano, no circuito de Kyalami na África do Sul em testes privados, que a equipa fazia como preparação do GP, deu-se a tragédia.
Ao partir-se uma suspensão da frente o Shadow abalou a alta velocidade, contra a barreira de protecção, causando morte imediata ao Peter Revson.
O seu último carro de corrida, o UOP-Shadow


Sem comentários:

Enviar um comentário